Sangre Latrino (a grind poetry)...assim falei com Zaratustra


se escorre do sangue a alma
então diga a todos
que todas as cores
traduzem o vermelho

e nem sempre
a anima mundis
colore de rosa
as panteras

escorrem das pernas
hemorrágicas balelas
sempre-livres a clamar
pelos obês e os abás

quando as luzes se apagarem
Não me diga que não posso,
me deixa entrar
se minha alma é vermelha
no teu sangue quero nadar

E com meu cabinho
te marcar de azul,
cor de rosa.
sei lá talvez com lacinhos
furta cor.

hei de endurecer-me nesta ternura
multicor, me lambuzar no rubro odor
no compasso do beija-flor
e te beijar aonde a boca for.

Do triangulo das bermudas
até o sul do cuador
daqui segue o navegador
ao norte do ancorador leste
para as latrinas de buda-peste

Sara_Evil/Zaratustra


Comentários

Grande sábio da filosofia homosapiental! só agora tomei nota do destino desta grande obra! hehe
grande abraço irmão!
Gigi Jardim disse…
Ah, Sara, quantas palavras carmesim pra falar, assim, dos rubros rubores e ardências....

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