Dulcorama ....( O Teclado II)


Meus lábios não vociferam mais,
....não batem mais palavras indecentes
entre a língua e os dentes,
agora são os dedos
que vociferam impropérios.

II

Atrás dos olhos,
somos kaolhos!

III

Dançando na Demência!

IV

Consegui, Aprisionar
A solidão,
nas pontas dos dedos!

V

enxergo a solidão,
letrando medos,
lêdos enganos...
nem sempre profanos.

Deixo de lado,
os medos e os lêdos,
levanto cedo!

VII

Nada mais
doí ao desejo,
senão;
depois disso,
...aquilo!


Comentários

Keila Costa disse…
Ah os dedos...sabe que sempre pensei nas pontas dos dedos...certa vez falei sobre elas num poeminha...penso nelas como a memória mais refinada que se pode ter, de uma visão incomparável e doída também, posto que elas nos deixam próximos demais dos outros e a necessidade dessa visão é muito, muito mais premente...
Beijos
Renato Pittas disse…
Vc me encanta por sua sua simpatica empática sincronicidade.
Me permite revelar que te amo?

se não vai assim mesmo sem renúncias e pleno em doações...

Grato!
Gigi Jardim disse…
Essa coisa de ponta dos dedos tá me cheirando a TOC...rs

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