Drugstore
Novos sabores para a velha coca cola, cherry e canela com açúcar mascavo... chiclete de bola...ping-pong etc e tal...tutti fruti.
Andava, desorientado pela avenida, torto sem prumo.... Empty and classless looking for an abbey road, sempre alerta ao sinais de trânsito, lembrando dos velhos tempos. imaginando os monstros de outrora , agora disfarçados em uma menina má, deixando de lado tradições antigas e o duvidoso como a única coisa certa. Daqui à frente, sussurrarão aos ventos de norte ao sul do "valhala" as boas novas do céu celestial, ao advento de uma nova crença, abduzida, traduzida numa língua digital, fala alienígena , intimidade da vida em videoconferência; E, conversas sorrateiras.....
Ouvia uma voz de um outro falar traduzindo a cena como queria. Olhava ao redor e o que via induzia a crer no que é real, mesmo duvidando buscava a certeza que orienta a inocência pré embrionária e a certeza de vultos na sombra.
Á meia noite, o dia nasce certo da manhã. segue á luz, os números do calendário e os absurdos vão se desfazendo-se em fantasias, a natureza se revela ao real urbano, tudo isso dito num discurso paleontológico sobre: deveres e direitos, simulado numa apresentação de PowerPoint Free, na área de lazer de uma indústria qualquer... revelam-se aí evidências ocultas, disfarçadas na voz das amantes, Nada mais será o mesmo, amanhã; falam-se, em voz miúda, os parlamentares!
Tal qual acontece no vídeo, bafo alienígena no cangote....deixa de lado a vergonha e se entrega a devassidão.
Manhãs sem Internet e o sonho deturpado de sua essência, assim como a vida, a escassez de informações levando em conta o tempo que passa, por um período, sem sequência lógica presa a um redemoinho, se contorcendo num canto de calçada........ Na esquina da rua da saudade vandalismo aos cabos de fibra ótica e um silêncio mortal na memória. Fora o caos mais nada se ouve nem mesmo um sussurro do software..... overflow!
Não é o que eu queria falar disso à você, mas sim com a minha namorada, que é a minha cara..... De outra maneira caberia outra frase. E; Ela ainda não sabe que é minha namorada!
Parece mentira mas na verdade não passa de uma farsa amorosa designada à fantasia dos outros,, inoperante ao desenrolar da cena. Assim dizia Tal a Qual, armando a tramoia arquitetada com afinco e diligência antes da noite. Palavras duras justificadas pela vã ciência. Obscura ao sistema. Assim segue a lenda underground, desfeita no conteúdo, só lenda nada mais além do que tradição oral em língua maledicente, se espera o quê hoje em dia..? I gonna cry....keep on goin'.....
Lamentável erro de calculo quase põe tudo a perder experimentalismo sem comprovação traduz nada que possa ser utilizado a posteriori assim seguimos no escuro sem uma lanterna para nós guiar a achar um caminho entre tantas letras desse teclado SwiftKey, diz o ditado popular; o que faz a gente ficar com o coração cheio de amor e carinho: é a kamaradagem!
Andava assim de lado apoiado por uma bengala, com cãibra nos beiços parecia um marinheiro só no efeito do espinafre, um esquisito no meio da galera, sobre tudo impregnado de vida navegando na existência por pura teimosia, fones de ouvido a toda ressoando ecos de outras eras e música clássica por meio de um esquecido filme de cowboy sobre um futuro próximo em westland. A palavra será levada além da compreensão e o que for dito permanecerá ecoando noite adentro, de novo as mesmas coisas ditas de outra forma.
II
Perdido no espaço.
Vago, sem definir uma posição distraidamente se deixando levar pela música neste confortável headfone de trinta e quatro euros... call me a hunter, diria que é uma boa opção comprar um carro e ir passear pela cidade.
Alheio, segue sem direção para um boteco tomar uma cerveja e mudar o local do jogo, precisando de algo para o sangue correr fluído ao ritmo de blues e alma caolha, olhando atravessado para o horizonte, bebendo um vidro de xarope velho.
Em outra hora, outrora à deduções sobre o inesperado, a magia do presente, vai esquecendo passados e criando futuros. Segue a velha de coração dilacerado, rua à fora esquecendo seu nome, revivendo velhas empatias.....
Tomara conta das lembranças em devaneios, pan sexuais, silenciados pela moral e os bons costumes..... Delírios vitorianos, espasmos vintage entre rendas e lembranças de bordéis, vistas em lapsos de memória. Segue a lenda em seu desenrolar, segue o conhecimento de boca a boca, pertencendo segundo as teorias piratas, à todos que circulam no burburinho do mercado e a ideia de produção em massa ditas ao pé do ouvido em boca miúda.....
Recorria ao What'sApp para uma conversa rápida sobre nada que importasse de fato pertencia a outra escola e pouco recorria a linguagem chula sendo assim predestinado à falsa erudição entre outras coisas, surfava na gravidade em passos incertos movia-se rumo ao horizonte das suas escolhas impregnadas de possíveis possibilidades, sendo assim, desviou os olhos ajeitou os óculos, seguindo em frente deixou-se levar pela suave brisa da tarde, lembrando que fizera café fresco vendo o Master chef, mas sem biscoitos amanteigados, tão pouco cappuccinos quentes derretendo-se no chantili numa exitante extravagancia visual.
Um dos primeiros da lista, deixava recados com gorjetas escondidas e em documentos, partes à se favorecerem, deixava assim mesmo o tom da controvérsia evanescer-se rua à fora num delírio de palavras e realidade inesperadamente imutáveis. Falava sozinho sem ouvir vozes alheias ao assunto vigente, ouvia volta e meia sons na madrugada o vento na persiana, o arrastar de uma cadeira e o gaguejar do eco de Anhanguera sobre qualquer que for a quimera, deixava-se levar pela brisa química da essência e ia embora pela estrada como se fosse um easy rider disposto a aventurar-se mundo à fora, de imediato só os dias que passam como um rio por nossas vidas.
Um dos primeiros da lista, deixava recados com gorjetas escondidas e em documentos, partes à se favorecerem, deixava assim mesmo o tom da controvérsia evanescer-se rua à fora num delírio de palavras e realidade inesperadamente imutáveis. Falava sozinho sem ouvir vozes alheias ao assunto vigente, ouvia volta e meia sons na madrugada o vento na persiana, o arrastar de uma cadeira e o gaguejar do eco de Anhanguera sobre qualquer que for a quimera, deixava-se levar pela brisa química da essência e ia embora pela estrada como se fosse um easy rider disposto a aventurar-se mundo à fora, de imediato só os dias que passam como um rio por nossas vidas.
O que esperar de uma narrativa assim, como uma das coisas mais difíceis do mundo, de novo na pista Free jazz, derrubando fronteiras atravessando no ritmo. Meio sem palavras agradeceu e saiu de fininho sem causar alarde, poderia escolher uma das duas opções e cometer um equívoco lógico mais preferiu ouvir a mesma mensagem que intermitentemente piscava na tela do celular, sem mais delongas. Saiu porta à fora apressadamente buscando respostas sobre o que está acontecendo no momento, queria dizer alguma coisa antes de sair, mas ficou mudo de ideia deixando de lado erros e acertos. Desfez-se da linguagem e saiu em busca de uma nova oportunidade de aprender, parecia que o tempo estava passando e o que for dito permanecerá ecoando noite adentro.
Manhãs sem senso de humor, o faziam seguir em frente em busca de uma resposta que o dissuadisse da antiga certeza de que o passar do tempo depura as pessoas, deixando de lado outras crenças e tradições antigas voltou a se tornar um dos maiores responsáveis pela sua vida, mas que palavras o traduzirão depois dessas obscuridades reveladas, pensava e voz alta, porém sem palavras pra descrever o que era pra ser, deixou de lado a escrita e pronunciou a palavra de uma mulher diante do cepticismo cruel: Em dúvida, duvide!
Dizia a si mesmo que nada disso era verdade e que a palavra os deixaria aos prantos, parecia assim. Na verdade era um paliativo descarado... Inventado a boca miúda para as redes sociais. Permanece a mesma imagem, segue a saga da busca de sentido e frases para acrescentar ao texto, como diriam as comadres de plantão buscando sentido nos sussurros ao pé do ouvido. A palavra quando sucinta, cala bocas emergentes. Quando dita a toa chama a atenção por suas tolas afirmações e a total falta de expressão, por isso acho graça do que digo e me infiltro em outra aventura calo minha boca e sem ter o que dizer me aventuro no funk, heads up!.....a palavra me fascina e eu sem ela fico surdo calado num canto com um boné pontudo.....sabe como é?
Deixa pra lá, as pernas se movem como podem numa dança de resistência e celebração da vida, inconsciente quem não recorda e não tem saudade dos tempos de outrora, eis aqui eu prostado diante da vida buscando no que acreditar de volta aos diálogos, diante dos olhos outras realidades outro tempo se consumindo como quimera ano após ano aos que creem e cegam os olhos à realidade do espetáculo. se realmente importar o tempo a concordância, entregue ao redator e tudo se colocara dentro da norma intelectual, palavra assim jogada ao vento no meio do nada diante do absurdo, era assim que falavam os semideuses que salvaram zeus de um extermínio pior em prol da humanidade em beneficio de Perseu...Que porra é essa!....muda o ritmo desvia consciência e produz um grito gutural vindos das entranhas em um filme de suspense e terror bem a Oscar Wilde ou a aquém lhe pareça assustador, não ha nada de novo senão o avanço da tecnologia vendendo a vida em chips e pessoas ainda meio distraídas....let's go! soavam os alto falantes ligados ao pc. Parece que outrora isso era outra em linguagem analógica, agora expressa em bits...não ha nada a dizer senão rugir e aos berros expressar a necessidade do instinto primal, falavam assim; os candidatos ao "valhala".
...enfim de volta à casa e ao olhar terno de minha mãe.
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